quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


TESE

"São precisas duas pessoas para fazer uma mentira funcionar: a que a diz e a que acredita.(...) Por vezes, quando não fazemos perguntas, não é por recearmos que alguém nos diga uma mentira. É por recearmos que nos digam a verdade." 

Jodi Picoult: in Memórias Esquecidas

ANTÍTESE

  "Já não sou alvo de mentiras, pois que não acredito mais em ninguém!"

SÍNTESE

  "No mundo dos descrentes os mentirosos nascem mortos!"



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Metamorfose de Narciso - Salvador Dali
Metamorfose

Transvazei infernos ao cair do dia
Gotejando mágoa que virou cicuta.
Tornei desprezo em amor de puta,
Escombro em rebuscada arcaria.

Metamorfoseei a própria anatomia
Almejando lapidar a pedra bruta.
Desafiei a física quântica nesta luta,
Meu pedaço cintilante de alquimia.

Visitei imensos sóis incandescentes,
Peregrino pelos cinco continentes
Expurgando o mal que me consome.

Implorando aos céus por piedade,
No peito, o punhal de uma saudade
De um Amor que nunca teve nome.
MFerraz

sábado, 20 de dezembro de 2008


Dois Mundos

Atravessando lugares ressequidos
Onde a dor copula com a preguiça,
Me vi imerso nesta areia movediça
Por caminhos sem fim já esquecidos.

Pelos desertos da injúria e da cobiça
Na desventura de amores perseguidos,
Vi teu cometa passar, fui abduzido
Pelo teu mel e teu fogo que me atiça.

Para um mundo de amor fui arrastado
Onde te amar sem pudor não é pecado
E onde céu e terra se chocaram.

Nesta doçura sem fim os dias passam
Nossos caminhos mais se entrelaçam
E os rancores do passado se apagaram.

(poema selecionado para a coletânea do II concurso nacional ABRASI de poesia)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Bonde de Santa Teresa - M Ferraz - Óleo sobre tela - 60 x 80 cm

Entre no Link abaixo e veja os melhores points de Santa Teresa!!

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=bares+de+santa+teresa&btnG=Pesquisar&meta=

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008




Homenagem a um gênio: Amadeo Modigliani

Um lugar a ser visitado...Veneza!

Um outro Eu


Há uma fenda abissal em minha mente,
Onde derramo, amiúde, as frustrações,
É lá também que o fogo das paixões,
Vai se apagando dia a dia lentamente.

Há uma lágrima fugaz remanescente
Neste lugar de contra-senso e convulsões,
Ela percorre as mais distantes regiões,
Em busca de um Eu sobrevivente.

Nas profundezas deste abismo infinito
Hibernam monstros que ainda desconheço,
Num sono leve, é perigoso quando grito.

Sei também que há em mim o destempero,
Que é igualmente perigoso no começo,
E me corrói a paciência enquanto espero.